terça-feira, 30 de setembro de 2014

OS MINERAIS 1º ANO

Os minerais
São substâncias químicas, geralmente sólida, encontradas naturalmente na Terra.
São compostos pela união de vários tipos de elementos químicos (silício, oxigênio, alumínio, cálcio,  ferro, etc.)
Para identificar um mineral são analisadas algumas propriedades como: a cor, a dureza, o tipo de cristal, o brilho, a transparência, etc.
O granito é formado basicamente por: quartzo, feldspato e a mica.



Rochas magmáticas 
As rochas magmáticas ou ígneas se formam a partir da lava vulcânica. A lava, que é o magma derramado na superfície, esfria e se torna sólida.

Exemplos: basalto, o solo de terra rocha, a pedra-pomes (esfriamento da lava rapidamente), o granito (forma-se dentro da Terra). 



Rochas sedimentares
É formada com grãos de outras rochas que se depositam em camadas e se solidificam.
Processo de formação: lentamente por muitos anos e sob a ação do intemperismo (chuva, vento, água do rios, ondas do mar).
Durante o processo de formação das rochas sedimentares, as camadas sucessivas podem cobrir restos de seres vivos e não sofrem a ação de microrganismos decompositores, dessa forma surgem os fósseis.

 Exemplos de rochas sedimentares
Arenito: forma-se a partir da desintegração do granito. Os grãos de quartzo do granito formam a areia.
A areia e as dunas não são rochas, são fragmentos de rochas.
Calcário: acúmulo de esqueletos,conchas e carapaças de animais aquáticos ricos em carbonato de cálcio. Além também de se formar pelo acúmulo de sais de cálcio da água.
Evaporito: rocha formada a partir da evaporação da água do mar o que resulta no acúmulo do sal.    





Rochas metamórficas
São rochas que se formam a partir da transformação (metamorfose) de outras rochas.
Exemplos: mármore           calcário
Gnaisse        granito

Ardósia         agilito

BRIC - O QUE É? 2º ANO

Bric - o que é?  

BRIC  é a sigla formada pelas inciais de Brasil, Russia, Índia e China, e o grupo recebeu esse apelido porque  a pronuncia da sigla se assemelha à da palavra tijolo (brick). O termo foi criado em 2001 pelo economista britânico Jim O`Neill, do  Banco Goldman Sachs. A previsão é de que as quatro potências emergentes terão economia equivalente às do  EUA e da Europa , somadas em 2050.





O que fazem os Bric?
Com o tempo, o Bric acabou se tornando um fórum de discussões entre as quatro potências emergentes, que passaram a afinar suas posições nas negociações do G20 (após a crise econômica de 2008), assim como nas negociações climáticas. Recentemente, os quatro países tiveram posição comum na crise da Líbia e na da Costa do Marfim..



Por que a Africa do Sul?        

BRICS (Brasil, Russia, Índia , China e Africa do Sul)
No fim de 2010 o Bric convidou a Africa do Sul a integrar o clube das potências emergentes. A  inclusão foi criticado por Jim O`Niell para quem o país não tem a mesma força dos parceiros. Os sul-africanos já vinham participando das reuniões dos Bric.

Fonte: Planeta criações - http://www.planetacriacoes.com.br - 2014

Saiba mais em:
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3461192/criador-olha-para-criatura-que-jim-neill-esta-achando-dos
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/criador-do-termo-brics-jim-o-neill-apresenta-os-mints


Entenda: Banco dos Brics

Acordo foi assinado durante reunião de cúpula em Fortaleza.
Sede será na China; instituição terá capital inicial de US$ 50 bilhões.

Do G1, em São Paulo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, Dilma Rousseff, presidente da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Jacob Zuma (Foto: Nelson Almeida/AFP)O presidente da Rússia, Vladimir Putin, primeiro-
ministro da Índia, Narendra Modi, Dilma Rousseff
, presidente da China, Xi Jinping, e da África do Sul
, Jacob Zuma (Foto: Nelson Almeida/AFP)













Durante a VI Conferência de Cúpula dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul, foi anunciado o acordo que oficializa a criação do chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD).


Veja abaixo perguntas e respostas e saiba como será esse banco:

Quem participa?
Os Brics - países emergentes considerados subdesenvolvidos, mas que, nas últimas décadas, apresentaram um crescimento industrial alto. Pertencem ao grupo: Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul.

Qual o objetivo dessa nova instituição?
O banco foi criado com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura em países emergentes.

Como o banco foi criado?
O projeto do banco dos Brics vem sendo discutido desde 2012. No ano passado, em Durban, na África do Sul, os cinco países deram sinal verde tanto para essa iniciativa. O NBD foi criado à semelhança do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Qual será o capital desse banco?
O NBD vai ter capital inicial de US$ 50 bilhões, divididos igualmente entre os membros fundadores. Entretanto, esse valor pode chegar a US$ 100 bilhões. Os empréstimos também poderão ser concedidos a países emergentes fora dos Brics.
De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os países terão prazo de sete anos para disponibilizar o valor, em parcelas crescentes. No caso do Brasil, o aporte virá de recursos do Tesouro.

Outros países poderão participar?
O acordo também permite que novos países se associem ao banco. Entretanto, os cinco fundadores deverão manter um mínimo de 55% de participação conjunta.

Quais serão as atribuições do Brasil?
O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do Conselho de Administração do banco. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente e, a Rússia, o presidente do Conselho de Governadores. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.
Haverá rotatividade no comando?
Pelos termos do acordo, haverá rotatividade na presidência do banco. Depois da Índia, o Brasil terá direito a chefiar a instituição, seguido por Rússia, África do Sul e China. Os mandatos serão de cinco anos. A criação do banco precisa ser aprovada pelos Congressos dos países para sair do papel.

Quais são os desafios do NBD?
Por exemplo, evitar uma influência excessiva da China sobre o banco, segundo especialistas. O PIB chinês é maior que o de todas as outras economias dos Brics juntas e também é o que mais cresce – expandindo-se a uma taxa de mais de 7% ao ano.

Outro desafio será garantir que os projetos financiados por seus recursos realmente promovam "desenvolvimento".
Como é a economia de cada um desses países?
Veja alguns números com base na Publicação Conjunta com Dados sobre os Países do BRICS, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Brasil
PIB (2012): US$ 2,246 trilhões
PIB per capita (2012): US$ 11.171
Desemprego (2012): 6,1%
População (2013): 201 milhões
Capital: Brasília
Moeda: Real
Rússia
PIB (2013): US$ 2,096 trilhões
PIB per capita (2013): US$ 14.604
Desemprego (2013): 5,5%
População (2013): 144 milhões
Capital: Moscou
Moeda: Rublo
Índia
PIB (2013): US$ 1,726 trilhão
PIB per capita (2013): US$ 1.418
Desemprego (2012-2013): 5,3%
População (2011): 1,211 bilhão
Capital: Nova Delhi
Moeda: Rúpia
China
PIB (2013): US$ 9,185 trilhões
PIB per capita (2013): US$ 6.768
Desemprego (2013): 4,1%
População (2013): 1,357 bilhão
Capital: Pequim
Moeda: Yuan
África do Sul
PIB (2012): US$ 382 bilhões
PIB per capita (2011): US$ 7.810
Desemprego (2012): 25,1%
População (2011): 52 milhões
Capital: Pretória
Moeda: Rand

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

RECUPERAÇÃO 2 ANO

AVALIAÇÃO      de  RECUPERAÇÃO     VALOR 100 pontos   (5 pontos cada acerto)


Coloque (V) quando as sentenças forem verdadeiras  e  ( F ) quando as sentenças forem Falsas

(   ) O IDH do Brasil  se encontra em nível médio e dos EUA  elevado.
(  ) Linha de indigência refere-se a renda que os moradores de um domicílio precisam obter para satisfazer suas necessidades, de modo a ter uma vida digna.
(  ) Linha de pobreza refere-se a renda necessária pra custear uma cesta de alimentos que satisfaçam um nível mínimo de necessidades energéticas e de proteínas para as pessoas sobreviverem.
( ) As políticas públicas do Programa Fome Zero e Brasil sem pobreza foram criados respectivamente nos governos Lula e Dilma.
(   ) A sigla MDM refere-se  ao Movimento Democrático do Milênio.
(   ) Os compromissos do MDM são resumidos em 8 objetivos.
(  ) O “trabalho remunerado” tem como principal objetivo não garantir uma renda que permita o ser humano satisfazer suas necessidades.
(  ) Os países emergentes chamados de BRICS referem-se ao Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
(   ) O Brasil não se encontra entre as 10 maiores economias emergentes da atualidade.
(   ) A Dívida Externa é uma consequência  dos empréstimos feitos dentro do próprio país.
(   ) A Balança Comercial refere-se às exportações e as importações que ocorrem em um país.
(   ) Uma característica do subdesenvolvimento é a Dívida Externa.
(  ) As grandes desigualdades sociais, a exemplo das que ocorrem em Londrina, são características do Desenvolvimento econômico.
(   ) Dentre todos os  25 países emergentes, a maior parte se encontra na Ásia.
(   ) A expressão Terceiro mundo foi criada em 1992.
(   ) O Primeiro Mundo refere-se aos países capitalistas desenvolvidos.
(   ) O Terceiro Mundo refere-se aos países capitalistas desenvolvidos.
(   ) Os bolsões de pobreza, miséria e marginalidade também ocorrem nos países ricos.
(   ) O Quarto Mundo localiza-se fundamentalmente nas pequenas cidades.
(   ) Os principais impérios coloniais eram Portugal e Espanha


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Alerta Laranja

Alerta Laranja  Por Eduardo Araia

O novo relatório do IPCC, que começou a ser divulgado em setembro, reforça a mensagem dos anteriores sobre as graves consequências da mudança climática na Terra.


 Disponível em:    http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/meio-ambiente/alerta-laranja
É hora dos governos agirem, com a máxima urgência, para evitar o pior.
5º Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas Globais, cuja primeira parte foi revelada em 27 de setembro, em Estocolmo (Suécia), previsivelmente não traz boas notícias. Usando simulações mais abrangentes do que as empregadas no 4º Relatório (divulgado em 2007), os 520 cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) responsáveis pelo estudo analisaram quatro cenários possíveis. Todos apresentam elevações marcante na temperatura do planeta.
Na melhor hipótese, a temperatura global subiria entre 0,3°C e 1,7°C de 2010 a 2100, com o nível do mar se elevando entre 26 e 55 centímetros ao longo do período. Mas isso só aconteceria se as concentrações de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera se estabilizassem e começassem a ser removidas. Caso o ritmo de emissões de GEE siga como hoje, sem correção, aparecerá o pior quadro: um aumento na temperatura média entre 2,6°C e 4,8°C até 2100 e subida de 45 cm a 82 cm no nível dos oceanos, com catastróficas consequências para cidades costeiras como Rio de Janeiro e Nova York.
No Brasil, como o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas já haviia adiantado, o pior cenário crava uma temperatura média até 2100 entre 3°C e 6°C maior do que a registrada no fim do século 20. Isso deverá reduzir em até 40% a incidência de chuvas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, enquanto as regiões Sul e Sudeste terão índices pluviométricos maiores. Em 2014, duas outras partes do relatório serão divulgadas: em março, os impactos dos cenários estudados, e em abril, e as ações necessárias para amenizar as emissões de GEE e fugir das piores previsões. O que já foi mostrado, porém, já bastou para sacudir os mundos acadêmico, político e econômico.
“A humanidade nunca enfrentou um problema cuja relevância chegasse perto das mudanças climáticas. Elas vão afetar absolutamente todos os seres vivos do planeta”, diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e um dos seis brasileiros que ajudaram a elaborar o relatório. “Não temos um sistema de governança global para implementar medidas de redução de emissões e verificação. Por isso, vai demorar ainda pelo menos algumas décadas para que o problema comece a ser resolvido.”
Entretanto, o economista britânico Nicholas Stern, autor do Relatório Stern, que aborda as implicações fi nanceiras do aquecimento global, está otimista. “Muitos países, incluindo os maiores emissores, estão ampliando as ações contra a mudança climática sem esperar por um acordo internacional”, avalia. “Eles não só reconhecem os enormes riscos criados pela mudança climática não administrada, como também veem as enormes oportunidades econômicas apresentadas pela transição para um desenvolvimento baixo em carbono.” Essas ações, diz Stern, deverão “reforçar o movimento rumo a um acordo internacional”.

MAR DE LIXO (MAIS EDUCAÇÃO)

MAR DE LIXO Por Por Eduardo Araia 

Uma enorme área do Pacífico está tomada por cerca de 100 milhôes de toneladas de lixo

Disponível em: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/meio-ambiente/mar-de-lixo
O maior depósito de lixo do mundo não se localiza em terra firme. Está no Oceano Pacífico, numa imensa região do mar que começa a cerca de 950 quilômetros da costa californiana e chega ao litoral havaiano. Seu tamanho já se aproxima de 680 mil quilômetros quadrados, o equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somados – e não pára de crescer.
Descobridor do aterro marinho gigante, também chamado de “vórtice de lixo”, o oceanógrafo norte-americano Charles Moore acredita que estejam reunidos naquelas águas cerca de 100 milhões de toneladas de detritos – que vão desde blocos de brinquedos Lego até bolas de futebol e caiaques. Correntes marinhas impedem que eles se dispersem. “A idéia original que as pessoas tiveram foi que era uma ilha de lixo plástico sobre a qual você quase poderia andar”, observa Marcus Eriksen, diretor de pesquisas da Algalita Marine Research Foundation, organização norte-americana criada por Moore. “Não é nada disso. É quase uma sopa plástica.”
Cerca de 20% dos componentes desses depósitos são atirados ao mar por navios ou plataformas petrolíferas. O restante vem mesmo da terra firme. Segundo o oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, especializado em destroços de navegação e que acompanha a presença de plásticos nos mares por mais de 15 anos, o vórtice de lixo se assemelha a um organismo vivo: “Ele se move como um animal grande sem coleira.” A aproximação dessa massa à terra firme, por eventuais mudanças de correntes marinhas, produz efeitos temíveis, assinala o cientista: “A colcha de lixo regurgita, e você tem uma praia coberta com esse confete de plástico.”
MOORE DESCOBRIU o mar de lixo por acaso. Em 1997, ele participava de uma competição de iatismo entre Los Angeles e o Havaí e tentou cortar caminho por uma rota evitada pelos navegadores, entrando no vórtice conhecido como North Pacific Gyre (“Giro do Pacífico Norte”) – uma região sem ilhas onde as águas do Pacífico se movimentam lentamente de forma circular, no sentido horário, por conta de ventos escassos e fortes sistemas de alta pressão. O acúmulo de detritos ali chega a tal ponto que para cada quilo de plâncton nativo da região contamse seis quilos de plástico.

Moore ficou boquiaberto por se ver cercado de detritos, dia após dia, a tamanha distância do CONTINENTE. “A cada vez que eu subia ao convés, havia lixo flutuando perto”, ele disse numa entrevista. “Como pudemos emporcalhar uma área tão imensa? Como isso podia continuar por uma semana?” A experiência marcou tanto o oceanógrafo que ele, herdeiro de uma família que fez fortuna com petróleo, vendeu toda a sua participação acionária e se tornou um ambientalista.
No alto, Marcus Eriksen (de pé), da Algalita Foundation, navega no Alasca com um barco feito de lixo plástico. O desastre ecológico causado por detritos como esses convenceu Charles Moore a dedicar-se à causa ambiental.
Os detritos reunidos nas regiões de giros se
decompunham na natureza, mas a DURABILIDADE dos plásticos
modernos mudou bastante esse panorama
Ouvido pelo jornal inglês The Independent, o oceanógrafo David Karl, da Universidade do Havaí, considera que é preciso fazer mais pesquisas para determinar o tamanho e a natureza da sopa plástica. Mas não duvida da descoberta de Moore. “Afinal, o lixo plástico está indo para algum lugar, e já é hora de termos um relatório completo da distribuição de plástico no ecossistema marinho e, especialmente, seu destino e impacto nos ecossistemas marinhos.”
Karl está coordenando com a fundação de Moore uma expedição ao mar de lixo no segundo semestre deste ano, e acredita que a expansão da área do vórtice já representa um novo habitat marinho.
O entulho plástico despejado pelo homem nos mares mata a cada ano mais de um milhão de pássaros e cem mil mamíferos marinhos, e sua entrada na cadeia alimentar representa risco para a saúde humana.
Sabia-se que os detritos que acabavam nas regiões de giros se decompunham na natureza, mesmo com a proteção aos raios ultravioleta oferecida pela água do mar. A durabilidade dos plásticos modernos, porém, mudou bastante esse perfil – eles podem levar centenas de anos para se degradar. No lixão do Pacífico Norte já foram encontrados plásticos fabricados há 50 anos. Segundo Moore, como o mar de lixo é translúcido e situa-se abaixo da superfície oceânica, não é detectável nas fotografias de satélites. “Você o vê apenas da proa dos barcos”, afirma. Como ainda nada se faz sobre o problema, ele só tende a crescer. No início de fevereiro, Moore alertou que, se os consumidores não reduzirem o uso de plástico descartável, a “sopa” do Pacífico Norte poderá dobrar de tamanho na próxima década.
Acredita-se que 90% do lixo flutuante nos oceanos é composto de plástico – um índice compreensível, já que esse material é um dos que levam mais tempo para se decompor na natureza. No Mar Mediterrâneo, considerado o mais poluído do planeta, cada quilômetro quadrado contém cerca de duas mil peças de plástico flutuante. Esses detritos têm efeito trágico sobre a vida animal. De acordo com o Programa Ambiental da ONU, os entulhos plásticos são responsáveis anualmente pela morte de mais de um milhão de pássaros e de cem mil mamíferos marinhos, como baleias, focas, leões-marinhos e tartarugas. As aves marinhas confundem objetos como escovas de dente, isqueiros e seringas com alimento, e diversos deles foram encontrados nos corpos de animais mortos.
SEGUNDO CIENTISTAS holandeses, de um grupo de cem fulmares (aves marinhas das regiões árticas), mais de 90 morrem com resíduos de plástico em seus estômagos. Os pesquisadores estudaram 560 fulmares provenientes de oito países e descobriram que os pássaros haviam ingerido em média 44 itens de plástico. Apenas um desses animais, recolhido morto na Bélgica, tinha em seu corpo 1.603 diferentes pedaços de plástico. Uma tartaruga encontrada numa praia havaiana apresentava em seu estômago e intestinos mais de 1.000 pedaços de plástico.
Marcus Eriksen ressalta que a água com essa massa de lixo marinho também representa um risco para a saúde humana. Centenas de milhões de minúsculas bolinhas de plástico, a matéria- prima dessa indústria, são perdidos ou desperdiçados anualmente e acabam por chegar ao mar. Esses poluentes atuam como esponjas, atraindo substâncias químicas produzidas pelo homem, como hidrocarbonetos ou o pesticida DDT. O passo seguinte é eles entrarem na cadeia alimentar. A esse respeito, Eriksen salienta: “O que vai para os oceanos vai para esses animais e vem para seu prato” – um lembrete, como se vê, mais do que oportuno.

Para saber mais Alan Weisman, The World Without Us, St. Martin’s Press.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

avaliação 1 ano A e B 3 BIMESTRE

1)Unesp/2005-2 O processo que gerou a atual configuração dos continentes na superfície do planeta Terra resultou da fragmentação e do afastamento das terras emersas que, no princípio, constituíam um único bloco chamado Pangéia. Duas teorias tentam explicar esse processo. São elas:

(A) a das placas tectônicas e a da descontinuidade de Mohorovicic.
(B) a da deriva continental e a da descontinuidade de Gutemberg.
(C) a das placas tangenciais e a das placas continentais.
(D) a das placas tectônicas e a da deriva continental.
(E) as das descontinuidades de Mohorovicic e de Gutem

2) A figura a seguir representa processos associados à tectônica de placas


Os processos destacados pelas letras A, B e C, configuram:

a) movimento divergente
b) movimento transformante
c) movimento convergente

3) De acordo com a teoria da tectônica de placas, esse desenho esquemático ilustra:

(a) colisão de placas ocênica e continental em movimento transformante.
(b) mecanismo de subdução de placas litosféricas em movimento convergente.
(c) formação trincheiras oceânicas
(d) expansão do assoalho submarino e possível subida do magma em movimento divergente.



4)  (FATEC) 
A teoria da “tectônica de placas”, hoje mais do que comprovada empiricamente, explica fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis. Segundo essa teoria, as placas tectônicas

(a) atritam entre si nas extremidades da Terra, derretendo as calotas polares.
(b) movem-se porque flutuam debaixo dos solos dos oceanos, causando abalos no continente.
(c) deslizam sobre o magma do interior da Terra e chocam-se em alguns pontos da crosta.
(d) movimentam-se em conjunto, desenvolvendo abalos sísmicos coordenados e previsíveis.
(d) encostam uma na outra e bloqueiam seu movimento natural, causando abalos nos mares.

5)O movimento ocasionado pelo choque entre as Placas Tectônicas de Nazca e Sul-Americana ocasionou o surgimento:
a) do continente sul-americano.
b) das cadeias de montanhas do México.
c) da Cordilheira dos Andes.
d) da Cordilheira do Himalaia.
e) do Grand Canyon.

6) Sobre a falha Geológica de San Andreas (figura baixo) , localizada na Califórnia (EUA), podemos afirmar que ocorre o:
a) movimento divergente
b) movimento transformante
c) movimento convergente


Falha de San Andreas, a maior falha Geológica do Mundo
7)  Ainda em relação à figura da falha de San Andreas, podemos afirmar que:
a) ela é resultado dos intensos terremotos que assolam a região.
b) sua origem está relacionada ao movimento de colisão e soerguimento entre duas placas tectônicas.
c) sua formação não possui relação com a tectônica de placas, uma vez que ela se manifesta apenas na superfície terrestre.
d) ela se formou graças ao movimento de deslocamento tangencial entre duas placas tectônicas.



















8) Assinale a alternativa que melhor define a Deriva Continental:
a) é a hipótese de que todos os continentes são derivados de um substrato magmático que emergiu através de fissuras ou falhas geológicas;
b) é o sistema de classificação dos continentes, conforme as suas respectivas origens;
c) é a teoria que afirma que todos os continentes, no passado, formavam apenas um, o Pangeia, e que posteriormente se fragmentou graças à tectônica das placas.
d) é o postulado da economia que debate acerca da dependência financeira dos continentes do mundo em relação à Europa.
e) É a lenda relacionada à existência de um continente perdido, denominado Atlantis.

9) Em 1556, o cartógrafo Abraham Ortelius já sugeria que os continentes estiveram, em outra época, interligados em uma só porção continental. Tal suposição, séculos mais tarde, originou a Teoria da Deriva Continental. O que fez o elaborador de mapas chegar a essa conclusão foi:
a) a forma com que alguns continentes parecem se encaixar (como a costa oeste brasileira com a costa leste da África).
b) o fato de que as espécies expostas em seus mapas eram as mesmas em diversas regiões do mundo conhecido na época.
c) o sonho dos cartógrafos de todo mundo colonial em descobrir cada vez mais novas terras.
d) o fato de as feições dos continentes aparentar que esses passaram por bruscos movimentos causados por deslocamentos repentinos.
e) pelo fato de, em suas constantes observações, os continentes nunca se encontrarem nas mesmas faixas de latitudes e longitudes.


10)Inicialmente, o mundo era um só, existindo apenas um continente denominado Pangeia. Com os passar dos milênios, as ____________________ foram se movimentando, o que proporcionou a fragmentação do gigante continental. Então, dois novos supercontinentes surgiram: a __________________ e a _________________. Mais tarde, as movimentações da crosta continuaram, graças à ação dos ____________________, possibilitando a formação dos atuais continentes.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
a) Placas Tectônicas, Laurásia, Gondwana, camadas litosféricas.
b) Formações Rochosas, Laurásia, Gondwana, movimentos de convecção
c) Placas Tectônicas, Eurásia, Antártida, movimentações pedogênicas.
d) Formações Rochosas, Eurásia, Hierópolis, movimentações pedogênicas.

e) Placas Tectônicas, Laurásia, Gondwana, movimentos de convecção.