segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Rio Tibaji

    O rio Tibaji  é um  rio brasileiro que percorre o estado do Paraná, região Sul do Brasil. Integra a    Bacia do Rio Paraná.
    O nome Tibaji deriva do idioma indígena. O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire aponta em seu livro sobre sua viagem ao Sul do Brasil que o termo seria traduzido como "Feitoria de Machado" , entretanto, como descrito pelo pesquisador   Edmundo Alberto Mercer  o termo significaria "muitas cachoeiras" (Tiba = "muito", e ji = "cachoeiras").
O rio Tibaji é o segundo em extensão no estado do Paraná. Suas nascentes localizam-se na Serra das Almas a 1.100m acima do nível do mar, entre os municípios de Campo Largo, Palmeira e Ponta Grossa, no centro-sul do estado. Esta região é conhecida como Campos Gerais do Paraná, unidade fisiográfica identificada como segundo planalto paranaense. Seu curso percorre o estado de sul para norte atravessando o segundo e o terceiro planalto paranaense  até sua foz, na margem esquerda do rio Paranapanema divisa entre os estados de Paraná e São Paulo.
A bacia do rio Tibaji se estende por 41 municípios, cobrindo 25.239 km² no território paranaense.

BACIA HIDROGRÁFICA DO TIBAGI
– CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
    A bacia hidrográfica do Tibagi abrange uma área de drenagem de 24.713 km2. Ele nasce nos Campos Gerais, no Município de Palmeira, a oeste da escarpa devoniana. Sua extensão é de 550 km.
    Os principais afluentes da margem esquerda são: rio Taquara, ribeirão dos Apertados e ribeirão Três Bocas. Na margem direita os maiores contribuintes são: rio Iapó, rio São Jerônimo e rio Congonhas.

– USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
    A atividade econômica principal é a agropecuária. Na metade sul da bacia as culturas (soja, milho, feijão e trigo) ocupam uma área igual à de pastagens, havendo ainda áreas com reflorestamento. Na metade norte, região da terra roxa, a agricultura é mais intensiva (soja milho, trigo e café), com pastagens ocupando apenas 14% da área.
    A bacia é relativamente industrializada, com pólos industriais em Londrina e Ponta Grossa. Em Telêmaco Borba se situa uma das maiores indústrias de celulose do país- a Klabin. As indústrias, em sua maioria, estão ligadas à agropecuária: treze de óleos comestíveis, onze laticínios, nove frigoríficos, sete de papel, sete de bebidas, sete têxteis e outras.
    Cidades importantes do estado se situam na bacia, como Londrina e Ponta Grossa. Outras se situam no espigão divisor de bacias, como Cambé, Apucarana, Arapongas, Rolândia e Cornélio Procópio.
    A população da bacia está ao redor de 1.430.000 habitantes, dos quais  86 % correspondem à população urbana.

1) A qual bacia hidrografia pertence o rio Tibaji?
2) O que significa o nome Tibaji?
3) Onde localiza=se sua nascente e em qual altitude?
4) Qual o numero de municípios são abrangidos pela bacia hidrografia do rio Tibaji?
5) Qual a extensão do rio Tibaji?
6) Quais os afluentes do rio Tibaji?
7) Quais as principais atividades agropecuária dessa bacia hidrográfica?
8) Quais os polos industriais contidas nesta bacia hidrográfica?

Aqüífero Guarani

 Copiado do DAAE - Departamento de aguas de araraquara para fins pedagógicos. 
Site:
http://www.daaeararaquara.com.br/guarani.htm

Aqüífero Guarani


O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
O  Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. 
Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero. 
Localização do Aqüífero Guarani

Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).  É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).

A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

O  Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. 
Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero. 

As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.

 
Conheça Melhor o Aquífero Guarani
Uma Bacia Gigantesca*
1
Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
3
Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
2
O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.
4
A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13



Perfil do Aqüífero Guarani
a partir da Área de Recarga

No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aqüífero com o consequente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d'água superficiais.

Legenda:
LOCALIZAÇÃO DO
PERFIL NA ÁREA
Fonte:
Estudo Hidroquímico e Isotópico das Águas subterrâneas do Aqüífero Botucatu no Estado de São Paulo - 1983
Aqüífero Bauru
Aqüífero Serra Geral (basalto)
Aqüífero Botucatu
Substrato do Aqüífero
( Grupos Passa Dois e Tubarão)
Poço e Código de Referência
– – –
Nível Potenciométrico
do Aqüífero Botucatu
Direções de Fluxo d'água
no Aqüífero Botucatu
Nota explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água (D.A.E.E.)  e poços de pesquisa de petróleo (Petrobrás e Paulipetro)
Rosa B.G. da Silva


A combinação da qualidade da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aqüífero apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem grandes as suas reservas de água, faz com que o Aqüífero Guarani seja o manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano na área.

Por ser um aquífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes.



Uma Reserva para o Futuro*

AfloramentosPara impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões.
AquecimentoEm regiões onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
IrrigaçãoUsar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
AquedutoTransportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13



Atividades:

1) O que é o o Aquífero Guaraní? 

2) Quais as coordenadas geográficas da localização do Aquífero Guaraní?

3) Quais os 4 países onde o Aquífero Guaraní abrange?

4) Na sequência de  maior para menor, registre os países e a abrangência de tamanho em KM²:

5) Quais são as espessuras do Aquífero Guaraní?

6) Qual a importância da reserva do Aquífero Guaraní?

7) Como é a sua recarga  natural anual?

8) Como é a qualidade da água deste aquífero?

9) O que pode ocorrer futuramente com o  Aquífero Guaraní na questão referente ao:

-  Afloramento :
-  Aquecimento:
-  Irrigação:
-  Aqueduto: