Obs: os vídeos são curtos.
Vídeo: 1
A força magnética dos hemisférios
sobre a água e o equilíbrio
Vídeo: 2
Nº
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PAÍS
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CAPITAL
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1
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África do Sul
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Pretória
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3
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54
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O
Aqüífero Guarani é o
maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado
na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de
latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km²,
estendendo-se pelo
Brasil (840.000l
Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000
Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da
área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul.
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Localização
do Aqüífero Guarani
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Esse reservatório de
proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames
de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo
Inferior (entre 200 e 132 milhões de
anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base
(Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no
topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na
Argentina).
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A espessura total do
aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de
espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma
espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se
que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do
tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.
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O Aquífero
Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o
abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades
econômicas e do lazer.
Sua recarga natural anual (principalmente
pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano
constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema
aqüífero.
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As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público
e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca
de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700
m³/h.
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1
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Além do Guarani, sob a superfície de
São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se
formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente
para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
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3
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Nas margens do aqüífero, a erosão
expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui
que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
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2
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O líquido escorre muito devagar
pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas
de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está
limpinho.
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4
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A cada 100 metros de profundidade, a
temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo
fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.
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* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13 |
Perfil do
Aqüífero Guarani
a partir da Área de
Recarga
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No Estado de
São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre
numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa
cerca de 17.000 Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta
área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de
planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a
contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aqüífero com o
consequente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos
d'água superficiais.
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Legenda: |
LOCALIZAÇÃO DO
PERFIL NA ÁREA
Fonte:
Estudo Hidroquímico
e Isotópico das Águas subterrâneas do
Aqüífero Botucatu no Estado de São Paulo - 1983
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Aqüífero Bauru
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Aqüífero Serra Geral (basalto)
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Aqüífero Botucatu
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Substrato do Aqüífero
( Grupos Passa Dois e Tubarão) |
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Poço e Código de
Referência
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Nível
Potenciométrico
do Aqüífero Botucatu |
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Direções de Fluxo
d'água
no Aqüífero Botucatu |
Nota
explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água
(D.A.E.E.) e poços de pesquisa de petróleo (Petrobrás e
Paulipetro)
Rosa
B.G. da Silva
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A combinação da qualidade
da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aqüífero
apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as
águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de
haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem
grandes as suas reservas de água, faz com que o Aqüífero Guarani seja o
manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano
na área.
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Por
ser um aquífero de extensão continental com característica confinada,
muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida,
necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a
possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de
estratégias de preservação mais eficientes.
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Uma Reserva para
o Futuro*
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AfloramentosPara impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões. | |
AquecimentoEm regiões onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores. | |
IrrigaçãoUsar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul. | |
AquedutoTransportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte. |
O diamante, na verdade, não é uma rocha e sim um mineral. Você sabe qual a diferença entre uma rocha e um mineral? Rocha é o conjunto de minerais ou, apenas, um mineral consolidado. As rochas, então, não possuem uma composição única, muito menos uma fórmula química definida. |
Já os minerais possuem uma estrutura homogênea e propriedades físico-químicas constantes.
Vejamos um exemplo:
O Granito é uma rocha e esta é constituída de três minerais essenciais que são o quartzo, a mica e o feldspato. O que podemos perceber é que a rocha, no caso, o granito, possui este conjunto de minerais, e os minerais são partes integrantes da rocha, porém, cada um com sua individualidade.
Mas, e os minérios, o que são? Vamos investigar!
Os minérios são associações de minerais que podem, ou poderão, ser explorados economicamente.
Um mineral que, em determinadas épocas, se torna um minério importante, devido a circunstâncias de ordem cultural, momento histórico etc, pode perder sua importância, desde que outros produtos naturais ou sintéticos venham substituí-lo, podendo, também, dar-se o contrário. Os grupos de minérios mais importantes, do ponto de vista econômico, são aqueles compostos por mais de um metal, como no caso do chumbo, prata, ferro ou cobre. Pode, inclusive, ser extraído somente o metal mais valioso ou o mais útil, deixando o resíduo que é conhecido como ganga.
Agora que tal lermos sobre os diamantes?
Diamante é a forma mineral de carbono, considerado pedra preciosa e usado em diversas aplicações industriais. O diamante é considerado a substância mais dura da Terra. É carbono puro comprimido em uma estrutura cristalina cúbica compacta. Os diamantes brilhantes têm um índice de refração alto. A luz que entra em um cristal lapidado pode sair pela mesma face dando uma falsa impressão de brilho. Produzem-se cintilações de luz coloridas em um diamante quando a luz se decompõe em cores.
Encontra-se em diferentes variedades, como o diamante incolor (uma gema cristalina), o bort e o carbonado. O bort tem imperfeições cristalinas, é muito duro e de cor escura. O carbonado, ou diamante negro, é uma variedade opaca, de cor cinza ou negra, não esfoliável. Na indústria, usa-se estes dois últimos tipos em trabalhos de entalhe e polimento e no fio de brocas e outras ferramentas de corte.
Propriedades
É a mais dura substância conhecida, recebendo índice 10 na escala de dureza de Mohs. Cristaliza-se no sistema cúbico. Suas formas cristalinas mais comuns são octaedros e dodecaedros, embora também possam existir em outras formas, como cubos.
Os diamantes mostram uma ampla gama de transparências e cores. As melhores gemas são transparentes, enquanto as pedras incolores, conhecidas como diamantes brancos, são muito apreciadas.
Duas características importantes dos diamantes, quando se usam como pedras preciosas, são o brilho e o fogo. Sem o corte, possuem um brilho gorduroso e não são brilhantes. Mas, quando cortados, mostram um forte brilho chamado tecnicamente de diamantino. Além disso, apresentam uma dispersão elevada (separação das cores da luz branca), de tal maneira que a pedra cintila quando cortada de forma adequada.
Responda: 1) Diamante é rocha ou mineral? 2) O que diferencia uma rocha de um mineral? 3) Para que serve a escala de Mohs? Lapidação, a razão do brilho!
A lapidação de um diamante é o que dá a ele o brilho. Quanto melhor forem suas proporções, mais o diamante vai jogar luz criando mais brilho e cintilação. O brilho de um diamante depende principalmente de sua lapidação. A lapidação é talvez um dos mais importantes fatores nos 4 "C"s (Color, Clarity, Cut e Carat), em inglês devido ao padrão americano, em português seria: Cor, Pureza, Lapidação e Peso). Através deles é que se caracteriza o brilho de um diamante. A lapidação é com certeza o mais mal interpretado e controverso dos 4 "C"s. Quando falamos a respeito da lapidação, estamos nos referindo a muito mais que a forma da pedra. Estamos falando sobre os ângulos exatos, proporções, simetria, e o polimento que afeta a maneira como um diamante lida com a luz.
Como você pode saber se um diamante está bem lapidado? A resposta mais comum é falar sobre as proporções: se a pedra é baixa demais, se está muito comprida ou se está certa, proporcional. Mas a questão é que para ela estar bem lapidada não basta que as proporções estejam corretas. Uma pedra bem lapidada é cuidadosa e precisamente trabalhada: todas as facetas tem que estar precisamente onde deveriam e polidas até brilharem. Para estar bem lapidado, um diamante deve ter as proporções corretas, simetria precisa, e um polimento fino.
Se você escolher um corte esmeralda, uma oval, uma navete, brilhante (redonda) ou qualquer outra forma, um diamante bem lapidado vai refletir luz proporcionalmente na posição com a mesa para cima, sem áreas escuras. Um diamante bem lapidado reflete a máxima quantidade de luz para os olhos como brilho. A simetria se refere a como as facetas estão em relação umas as outras, o que determina a eficiência delas "jogarem" luz entre elas.
Esta pergunta foi respondida pelo professor Leonardo Delfim Gobbi, da equipe de professores do serviço Professor Web. |